domingo, 11 de setembro de 2011

Multifaces da concepção de juventude


Olho: ...”vale a pena viver a mocidade com alegria, discernimento e ternura, rumo ao crescimento e a felicidade”.

Neste texto mostraremos alguns dados sobre diversos ângulos, para olhar a fase e o mundo da juventude. Entendi-se por diversos estudos, que a experiência de vida da maioria dos jovens passa por diversas dimensões: a biológica, a psicológica, social, etc. e cada um direciona ou vive essas dimensões à sua maneira, afinal todos são únicos, diferentes, misteriosos e surpreendentes.

Primeiramente abordaremos a dimensão etária. A juventude está numa etapa evolutiva, de crescimento; seja física-corporal, sexual, social, espiritual, humano-psíquico. A ONU (Organizações das Nações Unidas) na área de ciências humanas, estabelece esta fase entre os 14 e 25 anos aproximadamente. Neste período, acontece o amadurecimento integral da pessoa; claro que levando em conta as circunstâncias, meio, cultura, dentre outros.

Em seguida vem a concepção psicológica: que ressalta a descoberta e construção da identidade pessoal. O jovem vai traçando a maneira e o estilo de se relacionar consigo mesmo, como os outros, com as coisas, com o mundo e com Deus. Nesses relacionamentos e contatos se definem os papéis, as exigências de comportamento, a liberdade, os limites e as possibilidades. A etapa da juventude é um tempo forte de opções, de valorização do sujeito, de fruição dos sentimentos e da ação. Tempo de afirmação como pessoa. Tempo de buscas, mudanças e conflitos, sobretudo no foco da sexualidade, afetividade e das relações humanas.

Outra concepção é a simbólica-cultural. Esta aborda a juventude como fase de experimentação e formação de valores. Pelo aprendizado de princípios e costumes alimenta-se a tradição e a cultura se fortalece. É nesse período que se adquire e se internaliza valores e normas e dialeticamente os contesta pela rebeldia e a busca do novo, aspectos comuns nessa fase.

Por fim, temos a concepção sociológica, esta caracteriza-se pela inserção do jovem na sociedade. As instituições, os processos de formação, de qualificação profissional e integração social, cultural e ideológica exercem um poder diferente nos grupos e indivíduos. O jovem pensa sua vida a partir do que é na sociedade e isso dependerá da classe social, da educação adquirida, da família, da situação econômica, do que faz profissionalmente, do que estuda, sonha e deseja.

Sem dúvida é uma fase belíssima e maravilhosa. É a primavera nas estações da vida. Mas também cheia de conflitos, descobertas e desafios. A etapa da juventude é por sinal muito complexa e dinâmica. Constantemente o jovem se assusta e se espanta consigo mesmo e com os outros. Hoje, entretanto, é mais viável falar em juventudes no plural, do que juventude no singular, devido a diversidade dos estilos jovens de ser.

A vida do jovem acaba sendo um paradoxo. Uma mistura de sonhos, aventuras , desejos, frustrações, confusões, pressão e escolhas a fazer. Todavia, vale a pena viver a mocidade e a vida na sua totalidade, com alegria, discernimento, disposição e ternura caminhando rumo ao crescimento e a felicidade.

Marcorelio Fortini E. JUCA

SOCIALIZAÇÃO, IDENTIDADE E CULTURA

1. O Hipertexto

Cada sujeito é um projeto em construção desde sua gestação e principalmente depois do nascimento. A formação da identidade acontece inicialmente através do cuidado e da criação familiar. Aos poucos vão entrando em cena as outras instituições sociais: a Escola e a Igreja, que constituem o que se chama de socialização: uma preparação sutil, fundamental e necessária para que a pessoa possa integrar, adaptar e saber conviver em sociedade com os demais e entender o mundo. A seguir será detalhado um pouco mais sobre essa socialização.

Esse processo acontece no cotidiano da vida de qualquer pessoa no ambiente social e natural onde está inserido, nos aspectos mínimos, simples e rotineiros. A pessoa será o resultado das influências e estímulos recebidos. Evidentemente que isso não é um determinismo, é um fenômeno comum e certo. Como diria o autor Leonardo Boff: “Todo ponto de vista é a vista de um ponto. A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam”. Ninguém nasce com um destino traçado, ideias próprias, escolhas definidas, valores acabados. As coisas da vida pessoal e social nós aprendemos, imitamos, somos ensinados, agimos para corresponder a certas expectativas dos outros ou somos obrigados a cumprir certas normas e leis...

Nascemos e crescemos numa cultura, que engloba todas as criações e ordens simbólicas do ser humano. Nela somos inseridos e absorvemos valores, hábitos, saberes. Às vezes também nos rebelamos aos padrões ditados e criamos maneiras diversas de viver e se comportar. Isso pode marcar em maior escala ideológica o advento de novos paradigmas. Construímos tudo isso a partir das relações sociais. Formar a personalidade e seu microcosmo singular é adquirir formação humana (cultura) e realizar sua síntese dialética pessoal. Importa também nunca se fechar, nem ser etnocêntrico, ou seja, julgar as outras culturas e etnias com preconceito, desmerecê-las. Cultivar sim, uma atitude de abertura, alteridade, diálogo e respeito às diferenças. Algo a ser estimulado e ordenado na educação integral para viver e conviver bem.

Aos poucos cada um vai construindo sua história pessoal e exercendo sua cidadania com direitos e deveres na sociedade. Com efeito, a interação e formação da identidade não se limita aos moldes da família, escola e igreja. Atualmente, percebe-se que alguns aparatos influenciam muito, tais como: a mídia (TV, jornal, rádio, revista, internet etc.) e seus conteúdos ideológicos; o grupo de amigos e colegas; o emprego e o espaço profissional; a organização da cidade ou da área rural, dentre outros fatores.

Em suma, são diversos eventos que norteiam a formação de cada pessoa e influenciam a tessitura dinâmica da identidade. O lugar social, político, econômico, cultural e natural onde o indivíduo nasceu e cresceu vai normalmente determinar seu jeito de ser, pensar e agir na sociedade. É na infância e na adolescência que se edifica a personalidade, valores, modos e boa parte do caráter que vai sustentar a pessoa no convívio social. Logo, é fundamental desde cedo aprender valores e virtudes, bem como adquirir conhecimento, hábitos saudáveis e boas atitudes em vista de uma vida com qualidade, abertura, sentido, crescimento e realização.

Marcorelio Fortini de Andrade

Referência dos sites:

http://www.recantodasletras.com.br/artigos/52057

http://leonardoboff.com/site/lboff.htm

http://www.recantodasletras.com.br/ensaios/213055

http://pt.wikipedia.org/wiki/Paradigma

http://www.algosobre.com.br/sociofilosofia/dialetica.html

http://www.google.com.br/search?q=Cidadania&hl=pt-BR&biw=1366&bih=521&prmd=ivns&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=ousVTs-QPMb20gHqiJBJ&ved=0CEAQsAQ

http://pt.wikipedia.org/wiki/Personalidade

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Mídias no contexto da ação pedagógica

O lócus educacional formativo há um tempo deixou de se restringir as principais instituições sócias: família, escola e igreja. Atualmente a pessoa, o cidadão, bem como a sociedade recebe e adquire uma multifacetada gama de valores, informações e exemplos comportamentais. Isso acontece, sobretudo, pela emergência e poder comunicativo das mídias, das variadas influências culturais do mundo globalizado, dos difusos anseios e buscas particulares e grupais por construir uma identidade peculiar e significante. Mediante a cultura juvenil os objetivos e realidades pedagógicas da educação e do bojo escolar mostram-se em crise e carentes de atualizações, revoluções sensatas e sensíveis para continuarem a ser relevantes e desejadas pelas novas gerações. Gradualmente surgem projetos e idéias para implementar um ensino contextualizado, criativo e integrado ao universo cibernético tecnológico que circunscreve a cultura.

A escola não pode se limitar a transmitir conteúdos, depositar informações como outrora fazia. Faz urgente construir dialogicamente o conhecimento. Os professores devem se incumbir de facilitar e promover a aprendizagem de forma sistêmica junto aos alunos. Favorecer pedagogicamente seu crescimento intelectual, emocional e integral, desenvolver o senso crítico e a visão de mundo, em virtude de se inserir e se socializar onde está inserido, ou onde visa chegar. Evidentemente que isso é fácil diagnosticar, falar, todavia, a prática efetiva é uma grande empreitada e interpelação.

O método de ensino, conteúdos, currículos, metas, projetos, se quiserem adquirir maior ressonância devem contemplar o cenário tecnológico e midiático do qual estamos imbuídos. Utilizar esses persuasivos meios de comunicação, mormente, vídeos, TV, aulas audiovisuais (cinema, filmes, documentários, clips, DVD, Slides etc.). Aproveitar a fascinação sensitiva e imaginária que esses recursos favorecem, ou seja, seu poder de atração plural; tocam diversos sentidos, mexem com a criatividade e desperta a energia mental, (memória e entendimento) sem exigir grande esforço. Um jeito interativo e fácil de gerar uma reflexão, informações e ideias. Outros recursos pertinentes seriam estimular pesquisas na internet, uso do computador nas aulas e nos trabalhos, pesquisa em revistas, jornais, trabalhos práticos de campo, debates etc.

Enfim, utilizar estratégica e integradamente os recursos tecnológicos e as mídias no exercício docente, em vista de tornar-lo atraente e persuasivo. Penso, que vale mesmo é a criatividade, o prisma atento junto a cultura e a contínua adequação do ensino-aprendizagem ao mundo cibernético e tecnológico. Mesclar o currículo fundamental com as interpelações de conhecimentos vinculados a mídia em geral. Oxalá, consigamos evoluir em conjunto para uma educação mais efetiva, atraente e curiosa.

Marcorelio Fortini de Andrade

terça-feira, 21 de setembro de 2010

slides


Avaliação - amostra

CIEP 295 – PROFª GLÓRIA ROUSSIM G. P.

PROFESSOR: MARCORELIO F. A.

DISCIPLINA: FILOSOFIA

ALUNO:

TURMA:

TURNO:

BIMESTRE: 3º

ANO : 1º

VALOR: 5,0

DATA:

NOTA:








LEIA TUDO COM ATENÇÃO E PERSPICÁCIA, E SIGA O QUE PEDE NO ENUNCIADO DA QUESTÃO.

1 – Descreva o que é a Lógica e sua aplicação ou uso na linguagem humana.

2 – Pense e escolha a melhor definição do significado da Filosofia.

A – Pesquisa, discurso e estudo do pensamento humano.

B – Interpretação eloqüente da evolução histórica do homem.

C – Ciência da linguagem ordenada verbal e não-verbal.

D – Busca amorosa da verdade, da razão e da sabedoria vital.

E – Arte da persuasão sofística e da crítica social.

3 – Relacione os termos explicativos correspondentes de cada.

1- Inferência ( ) raciocínio por semelhança, comparação simbólica.

2-Argumento ( ) representação lógica do juízo e dos conceitos.

3-Proposição ( ) tipo de raciocínio incorreto, com conteúdo falso.

4-Dedução ( ) processo de argumentar para atingir uma conclusão.

5-Analogia ( ) argumento que parte do universal para chegar a conclusão

6- Falácia ( ) modo organizado e lógico de emitir o pensamento.

4 – Complete a frase com a opção certa:

O principal veículo do processo de conscientização e da linguagem é o ...

A – sentimento

B – imaginação

C – pensamento

D – sentidos

5 – Segundo Descartes (filósofo): A essência do homem consiste em pensar; ser racional e sensato. Coloque verdadeiro (V) ou falso (F) para os enunciados.

( ) Pensar significa deliberar, avaliar o peso de algo.

( ) A dúvida é ponto chave para desenvolver a sabedoria.

( ) A filosofia mostra-se distante e acima da vida.

( ) Filosofia não serve para nada. Coisa de intelectual e louco.

( ) Sentir e pensar corretamente projeta a pessoa ao crescimento.

6 – Complete o enunciado: um provérbio popular simboliza, significa...